O FILME "INEXPLICÁVEL" ESTREIA EM

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Celebre a adaptação para o cinema desta emocionante história de fé, paixão pelo futebol e superação.

Confira o book trailer

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O menino que queria jogar futebol conta a emocionante história de fé e superação de Gabriel Varandas, um fanático torcedor do fluminense que enfrenta um terrível desafio de saúde. A impactante jornada do garoto foi adaptada para o cinema e Inexplicável chega às telonas no dia 5 de dezembro. Para celebrar este momento especial, a Leevro preparou uma nova versão da obra, com capa e projeto gráfico totalmente renovados. O conteúdo também recebe adições, como um prefácio do diretor do filme, Fabrício Bittar, e um posfácio de Phelipe Caldas, autor da obra.

“Ninguém explica Deus. Ninguém. Gabriel costumava se espelhar em mim como atleta, como ídolo, mas eu não passava de um instrumento que Deus usou para curá-lo”.

Fred, atacante e
eterno ídolo do Fluminense

NOVIDADES DESTA EDIÇÃO

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Nova capa e novo projeto gráfico

Com imagens do filme “Inexplicável”

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Novo posfácio

Texto inédito de Phelipe Caldas

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Além da página

Conteúdos extras exclusivos para leitores

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Prefácio do diretor do filme "Inexplicável"

Texto de Fabrício Bittar

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Edição com fotos

Imagens do filme e acervo da família

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Exemplares assinados

Dedicatória garantida

Apresentação

por Phelipe Caldas

Se coubesse a mim mesmo a missão de classificar este livro para colocá-lo na estante correta de uma biblioteca imaginária, eu simplesmente não teria a menor ideia de como fazer isso de forma adequada. Porque, afinal de contas, é sobre o que mesmo este livro?

Seria sobre futebol? Sobre a paixão arrebatadora de um menino pelo jogo de bola? E sobre como esse esporte tem o poder de salvar vidas, alterar destinos, definir futuros?

Seria sobre medicina? Sobre os avanços e os limites de uma ciência que dia após dia revoluciona a vida em sociedade? Mas que, ao mesmo tempo, vez ou outra ainda se depara com acontecimentos inexplicáveis?

Seria sobre religião? Sobre a fé inabalável de pais que veem o filho no leito de morte, desenganado pelos médicos, e que ainda assim seguem firmes acreditando na providência de Deus? Sobre situações-limite em que apenas o milagre sobra como explicação possível para o inexplicável?

Não sei. Talvez, seja sobre tudo isso o livro, sem no entanto pretender esgotar as possibilidades que cada um desses temas citados – e eventualmente não citados – possa oferecer.    

O que se pode antecipar, contudo, é que se trata da história de Gabriel, um atleta de futsal completamente apaixonado pelo Fluminense e pelo Botafogo da Paraíba, no auge da sua empolgação boleira, que de repente viu todos os seus sonhos infantis suspensos por causa de um tumor maligno no cérebro. Um tumor, aliás, que desencadearia uma enormidade de complicações e que colocaria o menino no limiar entre a vida e a morte.

A partir daí, Gabriel é dado como morto, mas sobrevive. É classificado como um paciente em estado de coma quase irreversível, mas volta à consciência. Preparado para uma vida vegetativa, mas desperta. Tratado como alguém que nunca mais andaria, mas um dia se levanta e caminha. Condenado a nunca mais jogar bola, mas hoje joga.

Viveu-se, logo, uma impressionante sequência de quebras de protocolos e prognósticos, uma enorme quantidade de acontecimentos inexplicáveis, uma intensa carga de emoções que mudariam para sempre a vida de muitas das pessoas que se envolveram no caso.

Para falar a verdade, eu não entendo muito de Deus. Entendo menos ainda de medicina. Não saberia dizer quando termina um e quando começa outro. Não saberia atestar em que medida vai a responsabilidade de um e de outro na cura do menino.

Mas é justo esse mistério que torna toda a história mais forte, mais fantástica, mais emocionante, mais incrível também. Mais prazerosa de ser lida e ser conhecida.

De minha parte, registro que fui extremamente afetado por ela. Porque eu sou amigo de infância de Kiko e Yanna (os pais do menino), praticamente vi Gabriel nascer, tive desde o início um carinho muito grande por ele.

E, a meu modo e sob meu ponto de vista, participei de todo aquele drama, na condição de amigo que sofreu, chorou e se angustiou nos momentos de maiores dores. 

De forma que me debruçar a fundo no caso e descobrir que a realidade foi ainda mais dura, mais forte e mais espetacular do que eu imaginara à época foi algo que definitivamente mexeu comigo, para o bem e para o mal.

Ainda assim, não teve um dia sequer ao longo de todo o processo em que eu não agradeci pelo telefonema que recebi de Kiko lá pelo final de 2017:

– E aí, Phelipão, o que tu achas de escrever um livro sobre a história de Gabriel?

Opa! Como não? 

Na condição de jornalista e de escritor, desde muito tempo eu já sabia que era daquelas histórias que renderiam um livro dos mais impactantes. E se nunca antes eu tinha sugerido a ideia, é porque não sabia se a família de Gabriel estava disposta a tornar público tudo o que vivera.

Pois, agora, é com o aval deles que eu lhe convido para as próximas páginas. Uma excelente leitura…

Capítulos

Páginas

Nova capa e projeto gráfico inspirados no filme Inexplicável: a 2ª edição do livro agora traz na capa momentos marcantes do filme, assim como capítulos com imagens inéditas da família Varandas.

Prefácio inédito: o diretor de Inexplicável, Fabrício Bittar, apresenta a nova edição aos leitores, destacando a importância da reportagem de Phelipe Caldas para o desenvolvimento do filme.

Posfácio do autor: em novo texto, Phelipe Caldas contextualiza sua obra diante do prisma de vê-la sendo adaptada para o cinema, bem como os desdobramentos da incrível história de Gabriel.

Sobre o autor

Phelipe Caldas é doutor (UFSCar) e mestre (UFPB) em antropologia social. Pesquisador e militante de um futebol popular e democrático. É jornalista e escritor, apaixonado pela potência da crônica em cartografar o cotidiano. É autor de seis livros, sendo O menino que queria jogar futebol o primeiro a ser adaptado para o cinema.

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